Alimentação escolar brasileira é tema de curso internacional
O encontro terá a participação de representantes de Argélia, Azerbaijão, Belize, Congo, El Salvador, Fidji, Guiné Bissau, Honduras, Indonésia, Jamaica, Moçambique, República Dominicana, São Tomé e Príncipe, Seichelles, Sri-Lanka, Suriname, Tanzânia, Timor Leste e Zâmbia.
Promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o evento conta ainda com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (PMA), da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Associação Brasileira de Municípios (ABM).
Para a coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Albaneide Peixinho, o curso vai proporcionar a socialização de experiências entre os países. “É a possibilidade de discutir objetivos e metas de programas de alimentação escolar sustentáveis, que assegurem o direito à alimentação, que sejam educacionais e universais, respeitando a realidade de cada país”, afirma.
A capacitação parte da realidade geral do PNAE, relevando suas conquistas e dificuldades, com vistas ao debate e apresentação de tecnologias que permitam aos países analisar, executar e avaliar programas que atendam às demandas biopsicossociais dos estudantes, favoreçam a formação de hábitos alimentares saudáveis e o fomento à aquisição de gêneros da agricultura familiar.
Duas etapas – O curso será dividido em duas etapas. A primeira ocorrerá em Brasília, onde serão apresentados temas como: Programas de Alimentação Escolar Sustentáveis na visão brasileira; Segurança Alimentar e Nutricional e Direito Humano à Alimentação Adequada na realidade brasileira; Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE: Legislação, Princípios, Diretrizes, Objetivos e Formas de Gestão; Recursos Financeiros e Prestação de Contas, Monitoramento e Avaliação realizados pelo FNDE no âmbito do PNAE; Projeto Educando com a Horta Escolar, entre outros. Os participantes também irão ao município de Formosa (GO) para conhecer de perto o desenvolvimento do programa de alimentação escolar, inclusive com visitas a cooperativas de agricultura familiar.
Na segunda etapa, os participantes vão a Porto Seguro (BA) para conhecer os trabalhos desenvolvidos pelo projeto Educando com a Horta Escolar. Para Najla Veloso, consultora da FAO, responsável pela implantação do projeto no Brasil, a experiência brasileira com hortas escolares se distingue por duas características: por ser essencialmente pedagógico, vinculado às ações do currículo escolar, e por ser uma estratégia educativa do programa de alimentação na escola. “O horta escolar tem um poder mágico sobre os educandos; se vinculada ao currículo da escola, ela educa, qualifica a alimentação e introduz valores básicos como o saber planejar, saber cuidar e o saber viver junto”, completa.
Serviço
Programas de Alimentação Escolar Sustentáveis – A Experiência Brasileira
Data: 21 de novembro a 2 de dezembro
Horário: 9h às 17h
Local: Associação Brasileira de Municípios-ABM (Setor de Autarquias Sul, Quadra 5, lote 5ª, bloco F, Brasília – DF)
Duração do curso: 60 horas
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